Tudo começou há cerca em julho, quando o morador do Condomínio João Paulo 2º, Eduardo Rodrigues, 42 anos, e o zelador Carlos de Lima, 45 anos, resolveram agir.
– Minha esposa e eu sempre fizemos isso em casa – conta Rodrigues.
O lixo seco começou a ser armazenado na garagem. Como o zelador passou a recolher também os resíduos que caíam na rua, o espaço acabou. Foi aí que eles resolveram vender os materiais para associações de recicladores e aplicar o dinheiro no condomínio. A ideia ganhou a adesão de outros moradores em pouco tempo. Em apenas uma manhã, eles conseguiram juntar seis sacos de 50 litros de lixo.
– Estamos orientando moradores que não sabem fazer a separação. Vamos despertando a consciência – diz Lima.
Com pouco mais de 261 mil habitantes, Santa Maria produz diariamente 170 toneladas de lixo. Apesar de haver serviço de coleta seletiva, o trabalho é feito a partir de cadastro e há apenas um caminhão para o recolhimento em toda a cidade.
Condomínio limpo, dinheiro na poupançaAção semelhante é feita por cerca de cem moradores do Condomínio Terra Nova, também em Santa Maria. O síndico Marcos Valério explica que, como a iniciativa é recente, o dinheiro da venda está sendo guardado.
Além dos resíduos de cada uma das 130 casas do conjunto habitacional, funcionários também recolhem e separam os materiais dos contêineres.
Fonte: PenseImóveis
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