Li agora no site da Galileu que segundo a cientista americana Cara Bondi muitos dos produtos de limpeza e higiene pessoal anunciados como "verdes" ou "ecológicamente corretos" tem sua origem no petrólio.
Ainda não há um critério legal para definir se um produto é ecológicamente correto ou não. Por isso, Cara Bondi e seus colegas usaram como critério: a origem do carbono usado nesses produtos, se é de plantas ou de produtos petroquimicos produzidos sintéticos. A descoberta foi surpreendente: alguns tinham apenas 28% do carbono de origem orgânica. Houve inclusive um produto anunciado como "livre de petróleo" e que apresentava 31% do carbono gerado a partir de petróleo.
Realmente isso é muito complicado. Segundo o Código de Defesa do Consumidor é direito do consumidor a informação clara e com especificação correta de composição, quantidades e características do produto. Mas, apesar disso, muitas empresas descumprem as leis apenas para vender mais. Cientes do crescente interesse da população em produtos ecológicamente corretos ou naturais, ludibriam os consumidores fazendo parecer que seus produtos são algo que não são. Isso me fez lembrar o caso da Natura que foi multada em R$ 21.000.000,00 pelo Ibama por utilizar recursos irregulares da natureza. E depois ainda há as que pensam que a Linha Eko não agridem tanto a natureza.
"Como será no dia em que o último búfalo for dizimado, os cavalos selvagens domesticados, os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a visão das brilhantes colinas bloqueada por fios falantes? Onde está o matagal? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. O fim do viver e o início do sobreviver." Trecho da carta do cacique Seattle .
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É nem sempre os produtos ditos ecologicamente corretos o são de fato.
ResponderExcluirO objetivo é o lucro, então, o resto que se dane.
Inteligente seu blog, me segue no meu: http://comentariocriticoo.blogspot.com
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