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Coral em local afetado pelo vazamento de óleo. Alguém vê um coral? |
Segundo a publicação, a BP recebeu das autoridades americanas um acesso permanente às perfurações e se comprometeu a respeitar as regras de segurança, que são mais rígidas que as impostas depois da tragédia.
Segundo uma fonte ligada a BP, citada pela agência britânica Press Association, o grupo petroleiro “espera reiniciar as perfurações durante o verão [do hemisfério norte; é inverno no Brasil], quando for possível cumprir os critérios de regulamentação americanos”.
Procurada, a BP se recusou a fazer comentários.
Segundo o “Sunday Times”, o grupo será autorizado em um primeiro momento a manter ou aumentar a produção nos poços existentes, mas não poderá fazer a exploração.
Em março, o presidente da BP, o sueco Carl-Henric Svanberg, afirmou que o gigantesco vazamento no Golfo do México não era motivo para interromper as perfurações em águas profundas.
A catástrofe provocou a morte de 11 pessoas e jogou em três meses o equivalente a mais de quatro milhões de barris de petróleo no golfo do México, antes do fechamento do poço Macondo, que ficava a 1.500 metros de profundidade.
Nota da Editora:
A British Petroleum (BP) despejou 147 milhões de litros de petróleo no mar. O problema começou em 20 de abril de 2010, com uma explosão em uma das plataformas.
Segundo um estudo divulgado quarta-feira, 30 de Março de 2011, pelo menos cinco mil cetáceos (golfinhos e baleias) morreram após o desastre.
Eles lembram com tanto drama as 11 vítimas humanas desse desastre, mas sequer citaram nessa matéria as 5.000 vítimas fatais; cetáceos que perderam suas vidas devido a destruição de seu ambiente pelas mãos do homem.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos afirmou que o derramamento de petróleo no Golfo do México é o pior da história do país, porém, um ano após essa catástrofe, as vítimas tanto humanas, quanto os 5.000 mamíferos marinhos, foram esquecidos.
O impacto ambiental desse desastre é incalculável e irreversível, no entanto, como sempre esse fato não parece ser relevante para a raça humana. O importante é lucrar…
Dra. Michelle Mori de Oliveira – Médica Veterinária responsável – ISSB
Fonte: Blogue Dos Voluntários
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