17/07/2011

Garrafas de vinhos se transformam em luminárias e castiçais

Reconstruir, redefinir, reviver, reinventar e reciclar são as palavras-chave para decodificar o trabalho de Jerry Kott, que gosta de se autodefinir como criador e não como artista, artesão ou designer. Kott vem despertando interesse do público por seu envolvimento com garrafas de vidro. Faz fama em cima de sua bem-sucedida série RE.
Na primeira fase do projeto, o criador transformou garrafas de vinho em vasos e castiçais por meio de processo manual, o que torna suas obras únicas. Agora, Jerry Kott se aventura na elaboração de luminárias, que medem 17 centímetros de comprimento, também construídas com essas garrafas.
“Eu tenho muitas vezes descrito a série RE como um casamento do filme Mad Max, Além da Cúpula do Trovão, com Bauhaus (escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda, na Alemanha). É primordial, óbvia, e utilitária. Uma ideia à espera de ser explorada”, disse Kott à imprensa internacional.

Fonte: Greenstyle

Bicicleta cooperativa substitui ônibus escolar

É provável que ir à escola nunca tenha sido tão divertido e saudável! A empresa holandesa De Café Racer desenvolveu uma bicicleta cooperativa tomando como base um ônibus escolar infantil, tornando a tarefa de ir à escola mais colaborativa. O veículo pode acomodar até dez crianças e um adulto e possui até um reprodutor de músicas.
Além disso, vem equipado com um motor elétrico para auxiliar as crianças no caso de uma subida. Se começar a chover, um telhado de lona é facilmente montado para garantir que as crianças cheguem secas à escola. De Café Racer é conhecida por desenvolver os famosos “bierfiets” na Holanda, que funcionam como uma espécie de bar móvel onde as pessoas pedalam enquanto estão sentadas bebendo, sendo guiadas por um motorista.

Fonte: Greenstyle

16/07/2011

Países amazônicos se unem para medir desmatamento

Os países da região amazônica iniciarão em agosto uma série de estudos para medir a taxa de desmatamento dessa zona, que abriga 20% das reservas de água doce do planeta, anunciou nesta segunda-feira em Quito a associação que os representa.
O monitoramento sobre desmatamento busca harmonizar critérios para medir a perda de área verde, que varia de país para país, explicou o diretor executivo da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), o boliviano Mauricio Dorfler.
Trata-se do primeiro estudo desse tipo de alcance regional e contará com especialistas de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, destacou Dorfler.
Entre as causas do fenômeno do desmatamento, o diretor mencionou a pressão sobre o uso da terra, a agricultura, a exploração madeireira e a extração de minerais.
A OTCA também empreenderá em agosto o primeiro estudo de recursos hídricos fronteiriços, com o objetivo de promover uma melhor e mais adequada utilização da água, disse Dorfler.
A Amazônia representa 6% da superfície do planeta e contém mais da metade do parque úmido tropical e 20% das reservas de água doce do mundo, o que a converterá em um território estratégico frente a fenômenos como o aquecimento global, segundo a OTCA.
Assim mesmo, a região abarca 7,4 milhões de quilômetros quadrados - equivalentes a 40% da superfície do território sul-americano - e é uma das mais diversas da Terra e um grande espaço de riqueza cultural, sendo habitada por 420 povos indígenas, disse Dorfler.

13/07/2011

Alemã faz campanha por "energia verde"

Enquanto o mundo enfrenta as implicações da usina nuclear de Fukushima, no Japão, Ursula Sladek está furiosa:
— Tivemos Chernobyl há 25 anos. Fico muito irritada por termos precisado de outro desastre para abrir nossos olhos. Agora sabemos que um desastre como esse pode acontecer em países altamente industrializados como o Japão.
O acidente de Chernobyl, em 1986, transformou Ursula, 64 anos, em uma heroína ambiental, criadora de uma das primeiras empresas descentralizadas de energia renovável na Europa, comandada pelo povo e para o povo.
A conquista seria notável o bastante em qualquer circunstância, mas Ursula foi nomeada a vencedora europeia do Prêmio Goldman de Meio Ambiente 2011, um tipo de Nobel para o ambiente — em abril deste ano, em São Francisco (EUA). Mais impressionante ainda é que ela é uma pessoa sem conhecimentos científicos ou de negócios, estudou para ser professora do Ensino Fundamental. Poderia até se argumentar que tudo foi possível apenas porque ela foi responsável pela criação de uma família. Se não tivesse tido filhos, poderia não ter se importado.
Ursula nunca planejou criar uma empresa de energia, porém sentiu-se compelida a agir quando resíduos radioativos de Chernobyl — a cerca de 2 mil quilômetros de sua casa — foram encontrados em parquinhos, jardins e fazendas de Schönau, a pequena cidade dentro da Floresta Negra onde vive sua família:
— Tive de pensar se meus filhos poderiam comer espinafre e alface ou beber nosso leite, se poderiam brincar na areia e por aí vai. Houve muitas coisas práticas a considerar. Também sabia que precisava olhar para o quadro mais amplo e questionar o uso da energia nuclear. Não se pode ter cinco crianças e deixar de se preocupar sobre o mundo em que elas têm de viver.

08/07/2011

Vândalos colocam sabão em pó em lago de praça da Capital

Vândalos colocaram sabão em pó no lago da praça Júlio de Castilhos, na Capital, na madrugada desta sexta-feira.
Moradores da região, que se assustaram ao se deparar com o lago poluído, acionaram a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), que constatou tratar-se de espuma de sabão. No lago vivem carpas e uma tartaruga.
O arquiteto Mauro Lunardi, que mora próximo à praça, foi um dos que se surpreendeu com o ato de vandalismo.
— Não conheço praça mais bem cuidada que essa, por esta razão dá ainda mais tristeza de ver o local assim. É um desrespeito — afirma Lunardi, que todos os dias leva a cadela de estimação passear na praça. 
A equipe de manutenção da praça e funcionários do Hospital Moinhos de Vento, que adotou a praça, realizaram na tarde desta sexta-feira um procedimento de emergência para salvar os animais. A tartaruga foi removida para o Parque Moinhos de Vento.
Segundo a Smam, o ralo de escape da água foi bloqueado para encher o chafariz e fazer com que ele transborde, para que a espuma seja removida.
Após o procedimento, parte da água do lago será trocada.
— É esse tipo de atitude que nossa cidade não comporta mais. É preciso que as pessoas se conscientizem de que Porto Alegre precisa do cuidado de todos — lamentou o  secretário do Meio Ambiente, Luiz Fernando Záchia.
O lago fica situado na Praça Júlio de Castilhos, na Av. Independência com a Rua Ramiro Barcelos

Fonte: Zero Hora
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