29/07/2012

Como fazer sabão líquido com óleo de cozinha usado


Ferramentas e materiais
·          1 garrafa PET limpa
·          1 litro de água fervendo
·          1 litro de álcool comum (não pode ser gel)
·          1/2 kg de soda cáustica em escama
·          20 litros de água morna (em temperatura ambiente)
·          3 litros de óleo de cozinha usado

Em um recipiente de plástico grande, despeje o oléo, a soda cáustica, o álcool e a água fervendo. Mexa por 4 minutos. Deixe descansar por 1 hora e meia e despeje a água morna. Misture bem e deixe até o dia seguinte para que se dissolva. 
No dia seguinte, mexa bem até que esteja homogêneo e só então despejar em garrafas pet para armazenar. Pronto! Seu sabão líquido está perfeito para uso. 

Observação: muito cuidado ao mexer com a soda cáustica, use luvas, máscara e proteja os olhos e não deixe crianças por perto.

Fonte: Dity

20/07/2012

Canadense de 16 anos cria sistema que decompõe plástico em 3 meses


O plástico é um dos grandes vilões da natureza. No entanto, no que depender do jovem canadense Daniel Burd, de apenas 16 anos, o impacto deste resíduo pode ser bem menor, já que ele desenvolveu uma alternativa para decompor as sacolas plásticas em apenas três meses.
A experiência foi fruto de um trabalho escolar, em que Burd encontrou microorganismos naturais capazes de acelerar consideravelmente o processo de decomposição natural do plástico. Após muitas pesquisas, o jovem apostou na combinação entre as bactériasSphingomonas e Pseudomonas.
O experimento apresentou resultados muito positivos em termos ambientais. Em apenas seis semanas 43% do material já havia sido decomposto, com a liberação apenas de água e de baixa quantidade de dióxido de carbono. Segundo o garoto, o sistema é barato, eficiente e facilmente aplicável em nível industrial.
O sistema é simples e é justamente esse o ponto alto da invenção, pois permite que ele seja eficiente sem a necessidade de grandes aparatos tecnológicos ou investimentos financeiros. “Tudo o que você precisa é de um fermentador, de seus micróbios e de sacolas plásticas”, explicou Burd.
A cada ano são produzidos mundialmente uma média de 500 bilhões de sacos plásticos, que são responsáveis pelo uso de 1,6 bilhão de barris de petróleo e um estrago ambiental sem medidas. A estimativa das Nações Unidas é de que existam 46 mil peças de plástico espalhadas somente pelos oceanos, representando um perigo constante às espécies marinhas. Com informações do Inhabitat.

Fonte: Ciclo Vivo

18/07/2012

Tetra Pak recicla caixas de leite e gera empregos


No rol das empresas pioneiras em reaproveitamento de resíduos está a fabricante de embalagens Tetra Pak, que tem fábrica em Ponta Grossa (Campos Gerais). Ela agrega 32 empresas parceiras no processo de reciclagem do papel, plástico e alumínio proveniente de suas embalagens longa vida, além de 800 catadores de material reciclável e cerca de 600 cooperativas e associações de reciclagem em todo o Brasil.
“Trabalhamos no desenvolvimento de tecnologias que viabilizem a reciclagem e no fomento da cadeia de coleta dessas embalagens”, explica Fernando Von Zuben, diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak
Em 2011, a empresa produziu 6,8 bilhões de embalagens. Apesar do potencial de reciclagem de 100%, o volume reaproveitado atingiu apenas 27%, o equivalente a 59 mil toneladas. De acordo com Von Zuben, no fim da cadeia produtiva, isso representa um volume estimado em R$ 80 milhões. “Se a reciclagem contemplasse 100% das embalagens descartadas, os rendimentos poderiam chegar, em média, a R$ 280 milhões”, estima Von Zuben.
No meio da cadeia de reaproveitamento está a Associação Unidos da Reciclagem (Assur), de Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba), que é parceira da Tetra Pak. Por mês são separadas, em média, duas toneladas de embalagens, vendidas a R$ 0,12 o quilo para a Dambrosio, uma recicladora de papel da capital.
Como as caixinhas não são prioridade da empresa, ela as agrupa em fardos e vende, com a ajuda da Tetra Pak, por R$ 0,24, para a unidade da Klabin em Piracicaba (SP), que faz a reciclagem do papel. “Parece muito, mas é pouco diante do volume que poderia ser reciclado. O problema é que já trabalhamos no limite da nossa capacidade”, diz Wanderleia Reis Lopes, presidente da associação, formada somente por mulheres.
O lucro com a separação das caixinhas dificilmente passa de R$ 1,5 mil, resultando em R$ 125 para cada associada. Somando outros materiais, como plástico, vidro e papéis, a Assur fatura cerca de R$ 5 mil por mês. “O custo de compra é insignificante para as empresas, mas o valor que elas conseguem extrair desses materiais é muito grande”, diz Wanderleia.
Potencial desperdiçado
Com uma média de 35%, o Paraná é o estado que mais recolhe embalagens longa vida, seguido de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. A parceria da Tetra Pak no estado inclui três empresas responsáveis pela reciclagem do papel e mais três empresas que processam o plástico e o alumínio, destinados à indústria de fabricação de telhas e outros produtos como vassouras e matérias de escritório.
De acordo com Von Zuben, o potencial de rentabilidade com a reciclagem de embalagens é grande, mas esbarra na falta de separação adequada por parte da população e na ausência de programas de coleta seletiva efetivos por parte dos municípios.
Reaproveitamento
Feitas de polietileno, papel e alumínio as embalagens longa têm potencial de reaproveitamento de 100%. Conheça o ciclo de vida de uma embalagem – da fabricação até a reciclagem.



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