04/04/2011

BP recebe autorização para continuar perfurações no Golfo do México

Coral em local afetado pelo vazamento de óleo. Alguém vê um coral?
BP recebeu autorização para reiniciar as perfurações em águas profundas no mês de julho no Golfo do México, afetado ano passado por uma maré negra provocada pela explosão de uma plataforma da gigante britânica do petróleo, informa o jornal “Sunday Times”.
Segundo a publicação, a BP recebeu das autoridades americanas um acesso permanente às perfurações e se comprometeu a respeitar as regras de segurança, que são mais rígidas que as impostas depois da tragédia.
Segundo uma fonte ligada a BP, citada pela agência britânica Press Association, o grupo petroleiro “espera reiniciar as perfurações durante o verão [do hemisfério norte; é inverno no Brasil], quando for possível cumprir os critérios de regulamentação americanos”.
Procurada, a BP se recusou a fazer comentários.
Segundo o “Sunday Times”, o grupo será autorizado em um primeiro momento a manter ou aumentar a produção nos poços existentes, mas não poderá fazer a exploração.
Em março, o presidente da BP, o sueco Carl-Henric Svanberg, afirmou que o gigantesco vazamento no Golfo do México não era motivo para interromper as perfurações em águas profundas.
A catástrofe provocou a morte de 11 pessoas e jogou em três meses o equivalente a mais de quatro milhões de barris de petróleo no golfo do México, antes do fechamento do poço Macondo, que ficava a 1.500 metros de profundidade.

Nota da Editora:
A British Petroleum (BP) despejou 147 milhões de litros de petróleo no mar. O problema começou em 20 de abril de 2010, com uma explosão em uma das plataformas.
Segundo um estudo divulgado quarta-feira, 30 de Março de 2011, pelo menos cinco mil cetáceos (golfinhos e baleias) morreram após o desastre.
Eles lembram com tanto drama as 11 vítimas humanas desse desastre, mas sequer citaram nessa matéria as 5.000 vítimas fatais; cetáceos que perderam suas vidas devido a destruição de seu ambiente pelas mãos do homem.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos afirmou que o derramamento de petróleo no Golfo do México é o pior da história do país, porém, um ano após essa catástrofe, as vítimas tanto humanas, quanto os 5.000 mamíferos marinhos, foram esquecidos.
O impacto ambiental desse desastre é incalculável e irreversível, no entanto, como sempre esse fato não parece ser relevante para a raça humana. O importante é lucrar…
Dra. Michelle Mori de Oliveira – Médica Veterinária responsável – ISSB

Fonte: Blogue Dos Voluntários

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